TRECHOS LÍRICOS
Dentre os grandes tenores da atualidade, o sueco
Jussi Björling, sem dúvida nenhuma, destaca-se como um dos de melhor voz e de
arte mais apurada. No disco do qual nos vamos ocupar hoje, ele canta Celeste
Aida, ária do primeiro ato da ópera Aída, de Verdi, e, na outra
face, Che Gelida Manina, da Bohéme, de Puccini, sendo acompanhado
por orquestra sob a direção de Nils Grevillius, regente também sueco. Pode
afirmar-se que este disco encerra duas das [melhores] gravações do artista
nórdico. Aliás, opiniões de críticos estrangeiros asseguram tratar-se das
melhores gravações das aludidas árias de Verdi e Puccini.
Com efeito, a “His Master’s Voice” nos oferece
um belo disco, tanto pela interpretação, que Jussi Björling empresta às árias
em referência, como pela alta qualidade e fidelidade da gravação.
O acompanhamento orquestral, por seu turno, é
impecável, notando-se a segurança do maestro Nils Grevillius. O selo da “His
Master’s Voice” não faz menção ao nome do conjunto orquestral, o que é uma
pena. Aliás, essa é uma falha raramente observada nos discos dessa gravadora
inglesa, daí a estranheza da omissão.
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Jussi Björling |
MALCOLM SARGENT
A Orquestra Sinfônica Brasileira anuncia, para
junho vindouro, a chegada do famoso maestro europeu, Sir Malcolm
Sargent, cujas interpretações à frente de célebres conjuntos do Velho Mundo o
tornaram sobejamente conhecido.
Atuando principalmente com a Orquestra
Filarmônica de Londres, através de concertos públicos, no rádio e no disco,
Malcolm Sargent é um dos regentes cujas performances se acham mais divulgadas.
É bem provável que os amantes do disco, que tanto admiram o festejado regente
britânico, tenham a oportunidade de aplaudi-lo pessoalmente, porquanto a sua
vinda a São Paulo é coisa quase certa.
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